quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estar mais próximo e falar mais claro

Devemos tornar a política e as decisões políticas mais claras e próximas de todas as pessoas.

Tendemos a ver a democracia como um bem adquirido, e também achávamos o sistema económico ocidental como um dado adquirido, no entanto face à actual crise viu-se que este tem que ser mais cuidado e estimulado. O nosso sistema económico e por maioria de razão a democracia são avanços civilizacionais que não se podem dar ao luxo de ter falhas significativas, pois isso tende a ser desastroso para a sociedade tal como a conhecemos. Assim o tem demonstrado a história.

Em S.Brás nos últimos anos as pessoas com responsabilidades nos órgãos políticos tem restringido a participação das pessoas, e fazem-no da pior forma pois deixam a sensação que as pessoas participam ou podem participar.
Fazem uma actividade a que chamam o orçamento participativo de onde eles próprios dizem não resultar ideias, mas como é uma actividade que cria boa imagem, perfeito! Poucas ideais muitas fotografias…


Ao mesmo tempo não conseguem colocar a funcionar o órgão municipal onde a pluralidade mais existe. A Assembleia Municipal é o órgão onde mais forças democráticas do concelho se encontram para além de ser público e ocorrer a horas pós-laborais o que permite a participação de todos que queiram.
Existem actas da Assembleia Municipal (registo escrito das opiniões e votações) que estão meses sem estar disponíveis, por exemplo, em Julho enquanto estas palavras são escritas a acta da Assembleia de Abril ainda não está disponível; Existem pessoas que se deslocam à Assembleia e não recebem a mínima resposta no momento apenas por se tratar de assuntos incómodos, no entanto quando o assunto é favorável a resposta é imediata.
Chegaram mesmo a mostrar grande desconfiança das actuais ferramentas de comunicação, e da sua utilização na divulgação de informação pública sobre o que se passa nas Assembleias.
Achamos que uma das principais formas de igualdade social é a de todos poderem ter a sua voz ouvida e obter as respectivas respostas.

Assim queremos que existam novas formas de abertura das instituições políticas à sociedade civil, e utilizar sem complexos as ferramentas de comunicação que actualmente existem e permitem a comunicação com todos os sambrasenses que pretendam.

A Assembleia Municipal deve adoptar de forma real e eficaz, na função fiscalizadora que detém, a postura de alguém que supervisiona o correcto atendimento a todas as solicitações dos munícipes para com o poder político local e central. Assim deve ser uma entidade que ajude, com o seu peso institucional, a ultrapassar as dificuldades que por exemplo as pessoas dos Machados estão a sentir na tentativa de acesso à informação sobre o traçado definitivo da nova estrada (foi esta candidatura, mais recentemente, a primeira a disponibilizar-lhes informação sobre esse assunto).

Se queremos que as coisas mudem temos que fazer algo, e todos podemos ter uma parte nessa tarefa. Quando trocamos uma opinião com os nossos familiares e amigos, quando conversamos com alguém ligado de alguma forma ao poder politico, ou quando se rejeita ou aceita ter participação mais activa nas actividades democráticas.

Tudo na vida funciona por ciclos, e agora torna-se visível que o ciclo da actual gestão autárquica socialista está a terminar.

Ivo Tomé
Cabeça de Lista da Candidatura do PSD à Assembleia Municipal

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A César o que é de César II

Parece que o meu artigo sobre o S.Brás Solidário gerou em algumas mentes dúvidas de interpretação que urge agora esclarecer.
O S.Brás Solidário é, tal como uma das suas responsáveis máximas recentemente me afirmou, uma iniciativa da sociedade civil sambrazense e não uma iniciativa da Câmara Municipal de S.Brás ou, muito menos, do PS local.
O meu artigo destaca a importância de iniciativas oriundas da sociedade civil na área da solidariedade social e critica explicitamente as opções das autarquias locais que só apostam no betão, nas rotundas e nas requalificações urbanas.

terça-feira, 21 de julho de 2009

INAUGURAÇÃO DA SEDE DE CAMPANHA E VISITA À FEIRA DA SERRA



Será inaugurada no próximo dia 25 de Julho pelas 18h, a Sede de Campanha da Candidatura "Unidos por São Brás", sito na Rua João de Deus.

Estará presente o Presidente do PSD-Algarve, Dr. José Mendes Bota, os três cabeças de lista do PSD aos orgãos autárquicos, o presidente da CPS do partido local, dirigentes regionais e militantes e simpatizantes laranjas.

Por volta das 19h a comitiva irá deslocar-se até à Feira da Serra onde irá jantar, sendo que depois do repasto os dirigentes e candidatos irão visitar a feira no sentido de observar o trabalho e produtos dos diversos artesãos presentes, bem como o trabalho efectuado pelas associações e entidades representadas neste certame.

A Direcção de Campanha da Candidatura "Unidos por São Brás"

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Novas Políticas

Blog de discussão política, patrocinado pelo Instituto Sá Carneiro.

Para um PSD renovado e vencedor

Alexandre Relvas, responsável pelo Instituto Sá Carneiro, traça aqui as linhas e o novo rumo de um PSD que se pretende renovado e que sabe bem o que quer.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

Sambrasenses:

Mais uma vez o Executivo Municipal do Partido Socialista pretende atirar poeira para os
olhos dos munícipes proclamando como sua, obra alheia, pretendendo colher benefícios
de preocupações que não tem, agitando apenas em período eleitoral a bandeira dos desfavorecidos.
Como grande medida de combate à crise a edilidade socialista apresentou no inicio do
ano a redução da tarifa de consumo de água para a indústria, como forma de relançar a
economia e combater o desemprego.
Como infelizmente indústrias não há muitas e as existentes correm risco de fechar por
ausência de politicas sustentáveis para o sector, a pretensa medida salvadora pouco ou
nenhum efeito teve.
O PPD/PSD, preocupado com a situação efectivamente existente propos a 28 de Abril do
corrente ano, em reunião de Câmara a redução da tarifa da água em 50% para as situações
sócio-económicas mais desfavorecidas.
Apanhada de surpresa, a edilidade socialista para não votar favoravelmente uma medida
socialmente relevante que não quiseram ou não souberam apresentar em tempo, utilizaram
o ardiloso expediente de enviar para estudo técnico financeiro a nossa proposta.
Certamente absorvidos pelo exaustivo trabalho municipal mensalmente acrescido pela
profusa criação de gabinetes para tudo, os responsáveis levaram mais de dois meses para
chegar à conclusão de que a medida era boa, desde que fosse lavra do executivo Socialista.
E se bem o pensaram melhor o fizeram colocando a iniciativa do PPD/PSD como projecto
socialista através da denominada tarifa social de consumo de água, publicitada na Agenda
Municipal de Julho de 2009 e jornal “Notícias de S. Braz” do corrente mês.
O PPD/PSD repudia esta falta de seriedade do executivo socialista ao incluir na (mala
de promessas) uma iniciativa que não teve demonstrando uma falta de decoro e de ética
republicana e democrática ao não esclarecer o povo de que se tratou de uma iniciativa
da oposição, mas que pelo seu alcance social fora adoptada independentemente do seu
proponente.
(PPD/PSD 18 Julho 2009)

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Autarquias solidárias

Uma das características que mais aprecio em S.Brás de alportel reside no facto de existirem várias iniciativas e associações, algumas já com dezenas de anos, nascidas da iniciativa da sociedade civil. Entre as várias que existem com relevância na área da promoção do desporto, da ocupação dos tempos livres, etc.. destaco, hoje, o projecto do “S.Brás Solidário”.
Este projecto, relativamente recente, resultou da iniciativa de um conjunto de sambrazenses que, preocupados com situações de carência social no concelho, pretende promover, a partir da sociedade civil, o apoio a famílias e pessoas em dificudade, incentivando a solidariedade e o voluntariado..
S.Brás de Alportel é habitualmente considerado como sendo um concelho de gente abastada ligada ao sector da cortiça. Assim sendo, dizer que no concelho há gente que passa mal seria aparentamente um contrasenso.
Porém, há que não esquecer que nos últimos anos, o concelho tem vindo a ser habitado por muitas pessoas que vieram de fora e que fizeram desta vila o seu dormitório. Destas, muitas estão agora desempregadas ou, por qualquer outra razão, com menos rendimentos. Não é que estejam em estado de absoluta indigência, mas sofrem certamente dificuldades para pagar as suas rendas ou prestações da casa e do carro, os infantários dos seus filhos, os seus seguros, a água, luz e telefone, etc e isso repercute-se também no momento em que vão às compras. Depois, há também que levar em consideração os idosos, quantas vezes, a viver sozinhos e com reformas baixas.
Neste âmbito, o trabalho desenvolvido por este projecto “São Brás Solidário”, em particular, através da distribuição de cerca de 150 cabazes junto de famílias com carências momentâneas ou mais estruturais é de todo em todo assinalável.
Destaque-se, em particular, a importância da salvaguarda da discrição e da privacidade dos beneficiários que é muito importante e, em muitos casos, é mesmo a condição para o bom funcionamento deste projecto. Quem recebe o apoio em géneros ou de outra forma tem todo o direito de ver salvaguardada a defesa da sua imagem. O que se pretende não é publicitar quem recebe, nem quem doa, mas sim fazer funcionar uma cadeia de solidariedade. Se quem mais tem, pode dar, então, quem precisa tem todo o direito de receber e receber sem grandes alaridos ou discursos moralistas.
Neste âmbito, é muito importante que as autarquias locais potenciem uma maior intervenção da sociedade civil e não se esqueçam que a maior das suas finalidades não é, nem podem ser só as estradas, as rotundas, as requalificações urbanas, etc., etc..
A maior e mais excelsa finalidade de uma autarquia local está em ajudar a criar as condições para que os seus munícipes tenham uma boa qualidade de vida, independentemente do maior ou menor número de betão gasto.
Que se possa nascer, crescer, envelhecer e morrer, em condições de dignidade, incentivando a solidariedade entre gerações e contribuindo para a maior libertação de todas que é a libertação do nosso próprio egoísmo