sexta-feira, 19 de junho de 2009

O POEMA DA 'MENTE'

Há um primeiro-ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completamente,
E mente de maneira tão pungente,
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.

2 comentários:

  1. Muito bem Dr. João Moura!Espero que não nos enganem eternamente! Joaquim Mendoza

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  2. I Parte

    A marcha inexorável
    da economia a atrofiar,
    esta política deplorável
    não é nada de fiar.

    As energias desperdiçadas
    em reformas falhadas,
    são tremendas as maçadas
    de tantas embrulhadas!

    Os calhamaços irrepreensíveis
    escritos em tons rosados,
    tornaram-se incompreensíveis
    e ruinosamente enfezados.

    O tema da assertividade
    e do rigor democrático,
    é o caminho da seriedade
    contra o regime socrático.

    II Parte

    A verdade maldita
    é coisa do passado,
    a mentira contradita
    do motivo devassado.

    A verdade evadida
    de gente tão responsável,
    uma governação perdida
    de uma forma impensável!

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