quinta-feira, 8 de outubro de 2009

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


"Isto não é o fim da crise..." diz o Engº Sócrates, e eu concordo.
"É apenas um período de eleições..." digo eu!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Estar mais próximo e falar mais claro

Devemos tornar a política e as decisões políticas mais claras e próximas de todas as pessoas.

Tendemos a ver a democracia como um bem adquirido, e também achávamos o sistema económico ocidental como um dado adquirido, no entanto face à actual crise viu-se que este tem que ser mais cuidado e estimulado. O nosso sistema económico e por maioria de razão a democracia são avanços civilizacionais que não se podem dar ao luxo de ter falhas significativas, pois isso tende a ser desastroso para a sociedade tal como a conhecemos. Assim o tem demonstrado a história.

Em S.Brás nos últimos anos as pessoas com responsabilidades nos órgãos políticos tem restringido a participação das pessoas, e fazem-no da pior forma pois deixam a sensação que as pessoas participam ou podem participar.
Fazem uma actividade a que chamam o orçamento participativo de onde eles próprios dizem não resultar ideias, mas como é uma actividade que cria boa imagem, perfeito! Poucas ideais muitas fotografias…


Ao mesmo tempo não conseguem colocar a funcionar o órgão municipal onde a pluralidade mais existe. A Assembleia Municipal é o órgão onde mais forças democráticas do concelho se encontram para além de ser público e ocorrer a horas pós-laborais o que permite a participação de todos que queiram.
Existem actas da Assembleia Municipal (registo escrito das opiniões e votações) que estão meses sem estar disponíveis, por exemplo, em Julho enquanto estas palavras são escritas a acta da Assembleia de Abril ainda não está disponível; Existem pessoas que se deslocam à Assembleia e não recebem a mínima resposta no momento apenas por se tratar de assuntos incómodos, no entanto quando o assunto é favorável a resposta é imediata.
Chegaram mesmo a mostrar grande desconfiança das actuais ferramentas de comunicação, e da sua utilização na divulgação de informação pública sobre o que se passa nas Assembleias.
Achamos que uma das principais formas de igualdade social é a de todos poderem ter a sua voz ouvida e obter as respectivas respostas.

Assim queremos que existam novas formas de abertura das instituições políticas à sociedade civil, e utilizar sem complexos as ferramentas de comunicação que actualmente existem e permitem a comunicação com todos os sambrasenses que pretendam.

A Assembleia Municipal deve adoptar de forma real e eficaz, na função fiscalizadora que detém, a postura de alguém que supervisiona o correcto atendimento a todas as solicitações dos munícipes para com o poder político local e central. Assim deve ser uma entidade que ajude, com o seu peso institucional, a ultrapassar as dificuldades que por exemplo as pessoas dos Machados estão a sentir na tentativa de acesso à informação sobre o traçado definitivo da nova estrada (foi esta candidatura, mais recentemente, a primeira a disponibilizar-lhes informação sobre esse assunto).

Se queremos que as coisas mudem temos que fazer algo, e todos podemos ter uma parte nessa tarefa. Quando trocamos uma opinião com os nossos familiares e amigos, quando conversamos com alguém ligado de alguma forma ao poder politico, ou quando se rejeita ou aceita ter participação mais activa nas actividades democráticas.

Tudo na vida funciona por ciclos, e agora torna-se visível que o ciclo da actual gestão autárquica socialista está a terminar.

Ivo Tomé
Cabeça de Lista da Candidatura do PSD à Assembleia Municipal

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A César o que é de César II

Parece que o meu artigo sobre o S.Brás Solidário gerou em algumas mentes dúvidas de interpretação que urge agora esclarecer.
O S.Brás Solidário é, tal como uma das suas responsáveis máximas recentemente me afirmou, uma iniciativa da sociedade civil sambrazense e não uma iniciativa da Câmara Municipal de S.Brás ou, muito menos, do PS local.
O meu artigo destaca a importância de iniciativas oriundas da sociedade civil na área da solidariedade social e critica explicitamente as opções das autarquias locais que só apostam no betão, nas rotundas e nas requalificações urbanas.

terça-feira, 21 de julho de 2009

INAUGURAÇÃO DA SEDE DE CAMPANHA E VISITA À FEIRA DA SERRA



Será inaugurada no próximo dia 25 de Julho pelas 18h, a Sede de Campanha da Candidatura "Unidos por São Brás", sito na Rua João de Deus.

Estará presente o Presidente do PSD-Algarve, Dr. José Mendes Bota, os três cabeças de lista do PSD aos orgãos autárquicos, o presidente da CPS do partido local, dirigentes regionais e militantes e simpatizantes laranjas.

Por volta das 19h a comitiva irá deslocar-se até à Feira da Serra onde irá jantar, sendo que depois do repasto os dirigentes e candidatos irão visitar a feira no sentido de observar o trabalho e produtos dos diversos artesãos presentes, bem como o trabalho efectuado pelas associações e entidades representadas neste certame.

A Direcção de Campanha da Candidatura "Unidos por São Brás"

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Novas Políticas

Blog de discussão política, patrocinado pelo Instituto Sá Carneiro.

Para um PSD renovado e vencedor

Alexandre Relvas, responsável pelo Instituto Sá Carneiro, traça aqui as linhas e o novo rumo de um PSD que se pretende renovado e que sabe bem o que quer.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

Sambrasenses:

Mais uma vez o Executivo Municipal do Partido Socialista pretende atirar poeira para os
olhos dos munícipes proclamando como sua, obra alheia, pretendendo colher benefícios
de preocupações que não tem, agitando apenas em período eleitoral a bandeira dos desfavorecidos.
Como grande medida de combate à crise a edilidade socialista apresentou no inicio do
ano a redução da tarifa de consumo de água para a indústria, como forma de relançar a
economia e combater o desemprego.
Como infelizmente indústrias não há muitas e as existentes correm risco de fechar por
ausência de politicas sustentáveis para o sector, a pretensa medida salvadora pouco ou
nenhum efeito teve.
O PPD/PSD, preocupado com a situação efectivamente existente propos a 28 de Abril do
corrente ano, em reunião de Câmara a redução da tarifa da água em 50% para as situações
sócio-económicas mais desfavorecidas.
Apanhada de surpresa, a edilidade socialista para não votar favoravelmente uma medida
socialmente relevante que não quiseram ou não souberam apresentar em tempo, utilizaram
o ardiloso expediente de enviar para estudo técnico financeiro a nossa proposta.
Certamente absorvidos pelo exaustivo trabalho municipal mensalmente acrescido pela
profusa criação de gabinetes para tudo, os responsáveis levaram mais de dois meses para
chegar à conclusão de que a medida era boa, desde que fosse lavra do executivo Socialista.
E se bem o pensaram melhor o fizeram colocando a iniciativa do PPD/PSD como projecto
socialista através da denominada tarifa social de consumo de água, publicitada na Agenda
Municipal de Julho de 2009 e jornal “Notícias de S. Braz” do corrente mês.
O PPD/PSD repudia esta falta de seriedade do executivo socialista ao incluir na (mala
de promessas) uma iniciativa que não teve demonstrando uma falta de decoro e de ética
republicana e democrática ao não esclarecer o povo de que se tratou de uma iniciativa
da oposição, mas que pelo seu alcance social fora adoptada independentemente do seu
proponente.
(PPD/PSD 18 Julho 2009)

A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Autarquias solidárias

Uma das características que mais aprecio em S.Brás de alportel reside no facto de existirem várias iniciativas e associações, algumas já com dezenas de anos, nascidas da iniciativa da sociedade civil. Entre as várias que existem com relevância na área da promoção do desporto, da ocupação dos tempos livres, etc.. destaco, hoje, o projecto do “S.Brás Solidário”.
Este projecto, relativamente recente, resultou da iniciativa de um conjunto de sambrazenses que, preocupados com situações de carência social no concelho, pretende promover, a partir da sociedade civil, o apoio a famílias e pessoas em dificudade, incentivando a solidariedade e o voluntariado..
S.Brás de Alportel é habitualmente considerado como sendo um concelho de gente abastada ligada ao sector da cortiça. Assim sendo, dizer que no concelho há gente que passa mal seria aparentamente um contrasenso.
Porém, há que não esquecer que nos últimos anos, o concelho tem vindo a ser habitado por muitas pessoas que vieram de fora e que fizeram desta vila o seu dormitório. Destas, muitas estão agora desempregadas ou, por qualquer outra razão, com menos rendimentos. Não é que estejam em estado de absoluta indigência, mas sofrem certamente dificuldades para pagar as suas rendas ou prestações da casa e do carro, os infantários dos seus filhos, os seus seguros, a água, luz e telefone, etc e isso repercute-se também no momento em que vão às compras. Depois, há também que levar em consideração os idosos, quantas vezes, a viver sozinhos e com reformas baixas.
Neste âmbito, o trabalho desenvolvido por este projecto “São Brás Solidário”, em particular, através da distribuição de cerca de 150 cabazes junto de famílias com carências momentâneas ou mais estruturais é de todo em todo assinalável.
Destaque-se, em particular, a importância da salvaguarda da discrição e da privacidade dos beneficiários que é muito importante e, em muitos casos, é mesmo a condição para o bom funcionamento deste projecto. Quem recebe o apoio em géneros ou de outra forma tem todo o direito de ver salvaguardada a defesa da sua imagem. O que se pretende não é publicitar quem recebe, nem quem doa, mas sim fazer funcionar uma cadeia de solidariedade. Se quem mais tem, pode dar, então, quem precisa tem todo o direito de receber e receber sem grandes alaridos ou discursos moralistas.
Neste âmbito, é muito importante que as autarquias locais potenciem uma maior intervenção da sociedade civil e não se esqueçam que a maior das suas finalidades não é, nem podem ser só as estradas, as rotundas, as requalificações urbanas, etc., etc..
A maior e mais excelsa finalidade de uma autarquia local está em ajudar a criar as condições para que os seus munícipes tenham uma boa qualidade de vida, independentemente do maior ou menor número de betão gasto.
Que se possa nascer, crescer, envelhecer e morrer, em condições de dignidade, incentivando a solidariedade entre gerações e contribuindo para a maior libertação de todas que é a libertação do nosso próprio egoísmo

sábado, 27 de junho de 2009

CABEÇA DE LISTA À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL

IVO TOMÉ - 34 anos, casado, 1 filho

Membro da Assembleia Municipal desde há 10 anos, Licenciado em Gestão (Univ. Algarve), Director de Desenvolvimento e Qualidade num grupo empresarial, Gestor com experiência nas áreas de Marketing, Qualidade, Sistemas de Informação e Logística.

Ex-Vogal da Secção do PSD de S.Brás de Alportel, Ex-Presidente da JSD de S. Brás de Alportel, Ex-Presidente da Associação Jovem Sambrasense, Ex-Vogal da JSD Algarve.

CABEÇA DE LISTA À ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE SÃO BRÁS DE ALPORTEL


JULIANA MADEIRA, casada, 1 filha
12º Ano
Começou a sua vida profissional como funcionaria administrativa no Centro de Saúde de S. Brás, tendo apostado entre 1987- 1997 numa carreira como empresária em nome individual. Por último assumiu o cargo de assessora da gerência de uma empresa de construção civil, na área administrativa e financeira.
Membro do Núcleo de São Brás do Movimento Cívico "Regiões Sim".

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A derrota do PS está no ar

As últimas derrotas do PS fazem-nos pressentir a futura vitória do PSD nas legislativas e nas autárquicas que se avizinham.

O marketing político, o show-off, as medidas desgarradas, o estatismo, a fragmentarização da família, a excessiva valorização da liberdade individual em detrimento do valor intrínseco da vida e das instituições não podem singrar eternamente.

A falta de ética e de transparência é precisamente o que está mais por detrás da actual crise económica; exige-se uma nova cultura de autenticidade, verdade e bom senso.

Quer a nível nacional, quer a nível autárquico o PSD apresenta propostas e alternativas credíveis.

Acreditemos e chegaremos lá !

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O POEMA DA 'MENTE'

Há um primeiro-ministro que mente,
Mente de corpo e alma, completamente,
E mente de maneira tão pungente,
Que a gente acha que ele mente sinceramente.
Mas que mente, sobretudo, impunemente...
Indecentemente... mente.
E mente tão racionalmente,
Que acha que mentindo vida fora,
Nos vai enganar eternamente.

domingo, 14 de junho de 2009

CONVENÇÃO REGIONAL AUTÁRQUICA DO PSD/ALGARVE COM GRANDES FIGURAS

O PSD/Algarve irá levar a efeito, no próximo dia 27 de Junho de 2009, a partir das 14h30m, no Pavilhão do Arade, em Lagoa, a sua Convenção Regional Autárquica, com a presença de um conjunto de altas individualidades do Partido a nível nacional, com destaque para a presidente dos social democratas, Manuela Ferreira Leite, e do secretário-geral, Luis Marques Guedes.

Esta Convenção, terá como lema “O Algarve tem futuro”, e está aberta a todos os autarcas, candidatos a autarcas, dirigentes, militantes e simpatizantes do PSD. É um grande desafio de mobilização, e um grande forum de apresentação pública dos principais protagonistas do partido nas próximas eleições autárquicas, onde o PSD/Algarve tem como objectivo reforçar a posição de liderança que já hoje detém.

Os trabalhos iniciam-se com a Sessão de Abertura, a cargo do autarca anfitrião, o presidente da Câmara Municipal de Lagoa, José Inácio, e do presidente dos Autarcas Social Democratas, Manuel Frexes.

Depois, seguir-se-á um conjunto de intervenções temáticas relacionando o Poder Local com múltiplas vertentes da sua actividade, a cargo dos dezasseis candidatos às Câmaras Municipais do Algarve, de um presidente de Junta de Freguesia, de um presidente de Assembleia Municipal, de representantes da Juventude Social Democrata e do Movimento das Mulheres Social Democratas do Algarve.

Terão lugar, também, duas intervenções especiais, a cargo do Coordenador da Comissão Nacional Autárquica do PSD, Castro Almeida, que é também vice-presidente do Partido, e do Presidente do Instituto Francisco Sá Carneiro, Alexandre Relvas que falará sobre o tema “Autarquias: o que procuram os empresários?”.

A Sessão de Encerramento estará a cargo do presidente do PSD/Algarve, Mendes Bota e da líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, que fará o discurso final da Convenção.

Dentro de uma semana será divulgado o alinhamento completo de todos os intervenientes, e o título das respectivas intervenções.

Faro, 11 de Junho de 2009

A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve
Departamento de Comunicação

sexta-feira, 12 de junho de 2009

EUROPEIAS NO ALGARVE: PSD VENCEU CLARAMENTE, PS EM QUEDA LIVRE

A Comissão Política do PSD/Algarve partilha o sentimento do início de um processo de libertação nacional que a derrota do Partido Socialista nas eleições europeias representa.

E, obviamente, felicita o cabeça de lista do PSD, Paulo Rangel, por ter sabido devolver ao Partido Social Democrata um papel de liderança política, reposicionando-se como a única alternativa séria ao governo de José Sócrates.

Ao nível dos resultados do Algarve, as conclusões são simples: o PSD venceu as eleições, teve muito mais votos e maior percentagem eleitoral, com 27,39%, e subiu claramente a sua votação, na comparação dos resultados de 2009 com os de 2004 .

O PSD venceu em 11 dos 16 municípios do Algarve, facto que nunca tinha acontecido no passado. Em 2004 o PS tinha vencido em todos os municípios. Em 2009, o PSD venceu as eleições europeias em Albufeira, Alcoutim, Castro Marim, Faro, Lagoa, Loulé, Monchique, Olhão, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António.

Há 17 anos que o PSD não vencia uma eleição nacional no Algarve (desde a segunda maioria absoluta de Cavaco Silva), mas encaramo-la com humildade democrática e disponibilidade para continuar a trabalhar em defesa dos interesses do Algarve, que passam por repetir esta vontade de mudança nas próximas eleições legislativas, e pela confirmação da liderança do PSD no poder local.

O PS teve uma derrota estrondosa no Algarve, passando de 49,34% para 24,98% da votação, perdendo 44% dos votos obtidos há 5 anos, o que é um claro cartão vermelho à política do governo na região do Algarve, à quase ausência de investimento público e à falência das suas políticas de emprego.

O PSD/Algarve cumpriu a missão que lhe foi confiada, e os resultados são uma justa recompensa para o trabalho dos seus militantes, dirigentes, apoiantes e do seu candidato Mendes Bota que, mesmo em lugar inelegível, não se poupou a esforços para mobilizar a base eleitoral do PSD.

Faro, 7 de Junho de 2009

A Comissão Política Distrital do PSD/Algarve

sexta-feira, 29 de maio de 2009

João Moura e Juliana Madeira

Ontem tive a oportunidade de participar em mais uma reunião da comissão política do PSD/S.Brás de Alportel e, mais uma vez, pude constatar as qualidades do nosso candidato, Dr. João Moura.
A sua seriedade; preocupação por ouvir os outros sobre os problemas e possíveis soluções para o concelho; a originalidade de algumas das suas ideias; a capacidade para identificar as lacunas e carências das populações sambrazenses; a sua competência e experiência técnicas, sobretudo na área do ordenamento do território demonstram que o PSD tem um excelente candidato e uma óptima alternativa.
Também a nossa candidata à Junta de Freguesia, Juliana Madeira, é uma óptima escolha e uma boa alternativa à Junta de Freguesia de S.Brás de Alportel.
Conheço bem a candidata e posso garantir que é uma excelente gestora, sobretudo na área administrativa: é uma pessoa muito dinâmica e activa e, sobretudo, é uma boa conhecedora do concelho e das suas gentes, garantindo uma boa relação de proximidade- tudo características que se encaixam na perfeição no perfil ideal que deve caracterizar um bom presidente de uma junta de freguesia.

Governo PS promove Faroeste


Ontem, saíu a notícia de que o número de processos novos entrados em tribunal diminuíu bastante, pelo que, em consequência, o número de processos findos foi superior ao número desses processos novos.



O governo regozijou-se enquanto o cidadão comum não se apercebe da falácia que está subjacente a esta notícia.


Porém, para quem trabalha no sistema, como eu, esta notícia mostra antes a falência de uma das vertentes mais importantes de um Estado de Direito: O bom funcionamento da justiça.


Se esta notícia significasse maior rapidez na decisão dos tribunais, é óbvio que seria uma notícia positiva.


A questão é que a conclusão de que as decisões estão a ser proferidas em número superior aos processos entrados encerra, em si, uma falácia porque utiliza como critério de comparação precisamente os processos entrados.



E, neste momento, os cidadãos estão a recorrer cada vez menos aos tribunais precisamente porque não acreditam na justiça, quer pelos seus resultados incertos, quer pela demora na resolução dos problemas, quer pelo elevado preço das custas judiciais, agravadas com o o recente Regulamento das Custas Judiciais.


Esta situação está a levar as pessoas e as próprias empresas a não recorrer aos tribunais e a procurar fazer justiça por mãos próprias:


- O recurso à coacção, à ameaça ou mesmo à ofensa à integridade física sobre credores, devedores, inquilinos e até sobre os próprios advogados que os representam só mostra a falência do sistema judicial.


Todas as semanas chegam-me ao conhecimento casos concretos onde isto acontece, de pessoas e empresas que decidem usar "meios privados", por vezes, pouco legítimos para resolver casos que deveriam ser discutidos em tribunal.


O que o Governo PS conseguiu foi promover mais uma das suas políticas de capitulação, ou seja, como não se consegue reduzir o número de processos, nem aumentar a eficácia do sistema judicial desincentiva-se o seu uso, aumentando-se as custas judiciais.


Isto é bem elucidativo da actual degenerescência e desagregação do Estado de Direito e do total fracasso na na prossecução de uma das suas finalidades mais básicas e elementares que é a Justiça.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Portugal coeso

Enquanto uma equipa do PSD/S.Brás de Alportel vai trabalhando na elaboração do programa da nossa candidatura à Câmara de S.Brás de Alportel e que a seu tempo será oportunamente divulgada, aqui ficam, desde já, num outro nível, algumas reflexões sobre o Portugal Coeso, da autoria do grupo de trabalho do Instituto Franscisco Sá Carneiro.